quarta-feira, fevereiro 15, 2012

QUE FAZER?

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Quando a discussão política se encontra envenenada pelo preconceito simplista, bloqueada pelo primarismo mental, viciada pela propaganda facciosa?

 Em Portugal é hoje quase impossível discutir construtivamente o que quer que seja, em termos políticos. A própria realidade mensurável não só já não constitui algo de objectivo e consensual, como as referências políticas clássicas se encontram grosseiramente esbatidas e propositadamente desvirtuadas.

   Neste estado de coisas lastimável, é a própria possibilidade prática de debater e discutir no espaço público que é posta em causa! Enfim, digamos que, como alternativa prática à Censura e à privação da Liberdade política noutras eras, até que não está nada mal "pensado"...

     E de facto, o "pensamento" e sobretudo a acção da Direita portuguesa, no curto e médio prazo, têm sido de uma eficiência notável!

   Resta saber se mantêm esta sua inequívoca eficácia no longo e no muito longo prazo, ou seja, não no tempo político-social e mediático, mas no tempo histórico...

      É que, dependendo da perspectiva e do contexto, uma grossa gota de água tanto pode ser hoje o imenso mar em que se afoga uma pulga, como amanhã a humilde pinguinha que se solta da gigantesca onda que quebra, enfim, o "indestrutível" molhe...

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quarta-feira, dezembro 14, 2011

Ricardo Paes Mamede sobre a integração europeia de Portugal - balanço dos últimos 25 anos.

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Recomenda-se audição com algum tempo e bastante atenção:


 http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2011/12/integracao-europeia-de-portugal-valeu.html

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terça-feira, agosto 23, 2011

BASTA: É TEMPO DE DESISTIR DE PORTUGAL!

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A grande verdade histórica do Presente é esta: o tão ambicionado Portugal moderno e europeu falhou, mais uma vez! Tal como aconteceu, de uma forma humilhante, pelos finais do Século XIX e se repetiu, de uma forma vergonhosa, em meados do Séc. XX...


Há que admiti-lo, frontalmente: continuamos a não ser mais do que um território estiolado, sem alma, devassado pela ganância individual e pelos interesses particulares de algumas famílias e organizações internacionais muito poderosas, com destaque para a Igreja Católica.


Não temos uma única ideia positiva e sólida sobre o nosso Futuro colectivo!




O Povo português, em trinta e cinco anos apenas, desperdiçou a Liberdade conquistada em Abril e a ambição de uma plena integração na Europa. Falhámos, enquanto País! Sem remissão...


Vamos prosseguir apenas, sem nada podermos fazer para o impedir, o nosso lento e declinante caminho para a agonia e a irrisão, que iniciámos trágicamente em 1578.


Esgotou-se o tempo para este Portugal. Resta-nos aguardar pelo seu higiénico enterro...


E esperar que, um dia, um ano, ou um Século, possa outra vez vir a nascer algo de novo e mobilizador neste cantinho da Europa, como seria talvez (quem sabe?) uma República Federal Ibérica, democrática, descentralizada, culta e desenvolvida!


Consequentemente, por ora é tudo, quanto à mesquinha, vil e irrelevante Política portuguesa deste início do Séc. XXI. A fatalidade e a banalidade que actualmente nos sufocam são irreversíveis.


Desenganemo-nos, pois, de vez.


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sexta-feira, junho 25, 2010

A propósito das portagens nas rodovias.

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. Está claramente à vista de todos que nem o Governo (e o Partido que o apoia), nem o principal Partido da Oposição, o P. S. D., estão a ser honestos nesta questão das novas portagens.
Assim, não só NÃO SE RESOLVE O PROBLEMA, como não se dignifica nenhum deles (muito pelo contrário...), nem se faz qualquer pedagogia democrática! Muito revelador e extremamente lamentável...
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segunda-feira, março 01, 2010

MAS QUE MERDA DE PAÍS É ESTE?

Portugal, enquanto entidade social e nacional, é uma construção complexa e muito estratificada, que poderia resumir desta forma: tem caboucos e fundações do tempo da Monarquia absoluta e da Santa Inquisição; uma estrutura sólida mas caduca, que remonta ainda ao Salazarismo; uma Arquitectura esboçada no rescaldo duma Revolução pacífica, mas sem horizontes nem rumo; Equipamento técnico doado por europeus e instalado às três pancadas no consulado cavaquista; uma Decoração panhonha e lamecha fornecida pelo Guterrismo e o estado actual do imóvel - pintura, telhado, paredes, interiores desarrumados e desmazelados - decorre do período Barrosista-santanista.


Recentemente, José Sócrates tentou "lavar-lhe a cara", com afã e energia, mas o seu mal é já tão profundo, que a cura terá de passar por uma intervenção de reabilitação total, de alto a baixo, que exige enormemente recursos, saber, tempo, dedicação e paciência. Quem quererá dar-se a esta ciclópica e urgente tarefa?

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sexta-feira, fevereiro 26, 2010

PARA DESCONTRAÍR NESTE FIM-DE-SEMANA...

«http://www1.internationalliving.com/qofl2010»

quarta-feira, setembro 16, 2009

O QUE SERÁ A VITÓRIA PARA CADA UM DOS PARTIDOS? (V)

Num quinto nível de exigência, o P. S. só poderá mesmo cantar vitória caso obtenha bastante mais Deputados do que o P. S. D.: pelo menos tantos quantos os que forem obtidos pela soma deste Partido com o C. D. S./P. P.!


Uma grande vitória seria, como é óbvio, a repetição da maioria absoluta, mesmo que nas condições de Ant.º Guterres, isto é, ter tantos Deputados como todos os outros Partidos juntos (115)...

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O QUE SERÁ A VITÓRIA PARA CADA UM DOS PARTIDOS? (IV)

Num quarto nível de exigência, creio que, para o P. S. D. e Manuela Ferreira Leite, uma vitória será sempre ter mais votos, ou então mais Deputados, do que o Partido Socialista.


Uma grande vitória seria ter muito mais Deputados do que o P. S., sobretudo se permitisse uma maioria absoluta em conjunto com o Partido de P. Portas...

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O QUE SERÁ A VITÓRIA PARA CADA UM DOS PARTIDOS? (III)

Num terceiro nível de exigência, estou em crer que vitória mesmo, para o Bloco de Esquerda, será apenas obter o terceiro lugar, seja em votos, seja em mandatos.

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O QUE SERÁ A VITÓRIA PARA CADA UM DOS PARTIDOS? (II)

Num segundo nível de exigência, parece-me que vitória, para o C. D. S., ou para a C. D. U., seria obter pelo menos um maior número (ou uma maior percentagem) de votos, relativamente às Legislativas de 2005, desde que sem perda de Deputados.


Vitória saborosa seria, sim, um aumento do respectivo número de Deputados...

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O QUE É A VITÓRIA PARA CADA UM DOS PARTIDOS? (I)

Naturalmente que, para os que não têm ainda Deputados, uma vitória seria conseguir eleger pelo menos um.

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